Com a continuação da prevenção e controlo da epidemia e os normais movimentos bilaterais de pessoas, após comunicação e negociação contínuas entre os dois governos, a normalização da passagem fronteiriça está a ser gradualmente recuperada de maneira ordenada. Mas ultimamente, há sinais de que as pessoas que viajam entre Zhuhai e Macau estão a aproveitar-se das políticas de passagem fronteiriça para praticarem atividades ligadas com o comércio paralelo. Os Serviços de Alfândega continuam a recolher e analisar informações, realizam trabalhos de supervisão e investigação e operações especiais e conjuntas contra passageiros de comércio paralelo. Nos últimos dias, os SA, com a implementação de vigilância e operação, procederam às inspecções nas proximidades das Portas do Cerco, detectaram uma loja ligada com o comércio paralelo, foram apreendidos mais de 2.700 tipos diferentes de produtos de marca e cosméticos, com um valor total de mais de 2,4 milhões de patacas. O responsável da loja foi acusado e vários infractores foram levados sob suspeita de procedimentos administrativos ilegais.
Recentemente, os SA notaram que as lojas de comércio paralelo nas Portas do Cerco estavam activas, portanto, fortaleceram a monitorização nas proximidades do posto fronteiriço das Portas do Cerco, durante a supervição, foram encontradas pessoas suspeitas ligadas com o comércio paralelo a entrarem e sairem, de tempos em tempos, de uma loja,e a transportar mercadorias por forma de estratagema das formigas, suspeitando-se de actividades ilegais. Na noite do dia 3 deste mês, os SA tomaram medidas contra a loja mencionada, e foram apreendidos mais de 2.700 produtos cosméticos, 46 malas e 17 roupas de marca, com um valor estimado de mais de 2,4 milhões de patacas. Após a investigação, descobriu-se que o responsável pela loja mencionada havia contractado ilegalmente uma pessoa de Hong Kong como responsável e empregaram funcionários não residentes de Macau para transportar, por forma de estratagema das formigas, produtos cosméticos, malas e roupas de marca para o interior da China, tentando evitar a supervisão dos serviços de alfândega dos dois locais.
Os SA instauraram já a acusação contra os 9 envolvidos (4 homens e 5 mulheres), nos termos da Lei do Comércio Externo, uma vez que sejam condenados, poderão ser punidos com pena de multa até 50 000,00 patacas, sendo as mercadorias apreendidas, declaradas perdidas a favor da RAEM. Ao mesmo tempo, acusaram 7 envolvidos (4 homens e 3 mulheres), incluindo 1 responsável da loja, 1 responsável do local e 5 empregados não residentes de Macau, nos termos da Lei da contratação de trabalhadores não residentes, uma vez que sejam condenados, serão punidos com multa de 10.000 a 20.000, por cada trabalhador, sendo ainda punidos com multa de 5.000 a 10.000 por cada trabalhador. Além disso, quanto ao responsável da loja, os SA apresentaram denúncia à autoridade judiciária sobre a contratação ilegal, quando for condenado, será punido com a pena de prisão até dois anos.
Os SA notaram que as actividades de comércio paralelo nas Portas do Cerco estavam activas, estão continuamente a fortalecer as inspecções e a monitorizar e a recolher informações, após a investigação, foi descoberto que a maioria das mercadorias foi importada ilegalmente para Macau e depois transportada para o Interior da China por forma de estratagema das formigas, a fim de contornar o regime de exportação de mercadorias relevantes. Os SA dão grande importância à repressão das actividades ilícitas e continuarão a implementar actividades nesse sentido, além de fortalecerem a troca de informações com as áreas vizinhas e tomarem acções conjuntas em devido tempo para reprimir as actividades ilegais relevantes.
Caso o cidadão verifique o respectivo acto ilegal, pode apresentar denúnica através da hotline dos SA: 28965001, do Fax: 28965003 ou do correio electrónico destes Serviços: info@customs.gov.mo.
Os SA investigam a loja em causa ligada com o comércio paralelo.
Os SA levam as pessoas envolvidas no caso à sede dos SA para investigação
As mercadorias envolvidas no caso apreendidas pelos SA durante a operação