Sob a coordenação dos Serviços de Polícia Unitários, os SA activam, sucessivamente, as acções da Operação Trovoada 2023 a fim de intensificar o combate à actividade ilícita. Em 20 do corrente mês, os SA desmantelaram, sucessivamente, dois pontos de distribuição de mercadorias de comércio paralelo na zona norte, foram interceptados, na operação, um lote de estômago de bovino congelado, computadores portáteis usados, produtos electrónicos usados e produtos cosméticos, 3 indivíduos envolvidos foram detidos.
De acordo com as informações recebidas, os SA suspeitaram que uma unidade de um edifício industrial da zona norte estava a praticar actividades de comércio paralelo, e procederam imediatamente à implementação da acção e à monitorização da unidade relevante. No dia 20 à noite, o pessoal dos SA verificou a saída de uma mulher da unidade alvo que caminhava na direcção do Posto Fronteiriço das Portas do Cerco, os SA detiveram-na na saída da área de inspecção de bagagem do posto fronteiriço das Portas do Cerco, e foi encontrado um saco de estômago de bovino congelado. Após a interrogação, a mesma confessou que tinha trazido as mercadorias da unidade supramencionada para as transportar para o Interior da China com a respectiva recompensa pecuniária. Visto que era um momento ideal, os SA tomaram logo a acção e encontraram uma responsável do local e cerca de 200 kgs de estômago de bovino congelado. Durante a operação, o pessoal alfandegário também descobriu que a unidade adjacente também estava envolvida em actividade de comércio paralelo, então realizaram a acção simultaneamente contra a outra unidade, interceptaram um responsável do sexo masculino e apreenderam 150 computadores portáteis usados, 270 produtos electrónicos antigos e 550 produtos cosméticos. Nos dois casos, nenhuma das mercadorias possuía qualquer documento de importação e exportação, nem certificado de origem, num valor total de cerca de 270 mil patacas.
As 3 pessoas envolvidas são residentes do Interior da China, com idades entre 30 e 54 anos. Os SA instauraram já as acusações contra os indivíduos em questão nos termos da Lei do Comércio Externo, uma vez que sejam condenados em relação aos actos ilícitos, podem ser punidos com a pena de multa até 50 mil patacas, sendo as mercadorias apreendidas declaradas perdidas a favor da RAEM. Além disso, visto que os 2 responsáveis no local eram suspeitos de violar o Regulamento sobre a proibição de trabalho ilegal, e o praticante de comércio paralelo era suspeito de infringir o disposto na Lei da contratação de trabalhadores não residentes, o caso foi enviado para a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais, foram posteriormente os 3 enviados para tratamento do Departamento de Controlo Fronteiriço do CPSP, e ainda, dado que a loja não possuia qualquer licença de actividade comercial, o caso foi enviado para o tratamento e prosseguimento dos Serviços de Finanças.
Os SA apelam ao público que não deve praticar essas actividades para obter lucros nem infringir a lei. Os SA continuarão a monitorizar de perto as actividades dos praticantes de comércio paralelo, ajustarão dinamicamente a estratégia de aplicação da lei e farão todos os esforços para combater o desenvolvimento destas actividades. Caso quaisquer pessoas verifiquem o respectivo acto ilegal, podem apresentar denúncia através da hotline dos SA: 28965001, do Fax: 28965003 ou do correio electrónico destes Serviços: info@customs.gov.mo.