Sob a coordenação dos Serviços de Polícia Unitários, os SA activam, sucessivamente, as acções da Operação Trovoada 2023 a fim de intensificar o combate à actividade ilícita. Em 11 do corrente mês, os SA desmantelaram um ponto de distribuição de mercadorias de comércio paralelo na zona norte, foi interceptado, na operação, um lote de Morchella, de produtos cosméticos e bolsas de toucador e 2 indivíduos do sexo feminino envolvidos foram detidos.

De acordo com as informações recebidas, os SA suspeitaram que uma unidade de um edifício industrial da zona norte estava a praticar actividades de comércio paralelo, e procederam imediatamente à implementação da acção e à monitorização da unidade relevante. Ao fim da tarde do dia 11, o pessoal dos SA verificou a saída de uma mulher da unidade alvo que caminhava na direcção do Posto Fronteiriço das Portas do Cerco, os SA detiveram-na na saída da área de inspecção de bagagem do posto fronteiriço das Portas do Cerco, e foi encontrado um saco de Morchella e uma pequena quantidade de produtos cosméticos. Após a interrogação, a mesma confessou que tinha trazido as mercadorias da unidade supramencionada para as transportar para o Interior da China com a respectiva recompensa pecuniária. Visto que era um momento ideal, os SA tomaram logo a acção e encontraram uma responsável do local e cerca de 8 kgs de Morchella, 65 unidades de produtos cosméticos e 250 unidades de bolsas de toucador, mercadorias envolvidas num valor estimado de cerca de 50 mil patacas.

As 2 pessoas envolvidas são uma responsável do local e uma praticante de comércio paralelo, com idades de 55 e 41 anos. Os SA instauraram já as acusações contra os indivíduos em questão nos termos da Lei do Comércio Externo, uma vez que sejam condenados em relação aos actos ilícitos, podem ser punidos com a pena de multa até 50 mil patacas, sendo as mercadorias apreendidas declaradas perdidas a favor da RAEM. Além disso, visto que as duas eram suspeitas de infringir o disposto na Lei da contratação de trabalhadores não residentes, o caso foi enviado para a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais, em relação à praticante de comércio paralelo em questão, foi a mesma enviada para tratamento do Departamento de Controlo Fronteiriço do CPSP, e ainda, dado que a loja não possuia qualquer licença de actividade comercial, o caso foi enviado para o tratamento e prosseguimento dos Serviços de Finanças.

Apelo dos SA O público não deve praticar essas actividades para obter lucros nem infringir a lei. Os SA continuarão a monitorizar de perto as actividades dos praticantes de comércio paralelo, ajustarão dinamicamente a estratégia de aplicação da lei e farão todos os esforços para combater o desenvolvimento destas actividades. Caso quaisquer pessoas verifiquem o respectivo acto ilegal, podem apresentar denúncia através da hotline dos SA: 28965001, do Fax: 28965003 ou do correio electrónico destes Serviços: info@customs.gov.mo.