Circulou na internet um vídeo de que um homem andando com uma faca na zona norte. Os Serviços de Alfândega realizaram um acompanhamento e investigação após receber uma denúncia do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) ontem (22) e desmantelaram um ponto de distribuição para os praticantes de comércio paralelo localizado na zona norte, foi interceptado um lote de mercadorias, o responsável foi acusado. O CPSP interceptou o homem armado com uma faca que aparecia no vídeo na unidade em questão e o mesmo foi transferido para o Ministério Público nos termos da disposição do Código Penal sobre “Falsificação praticada por funcionário”.

No dia 22 deste mês, o CPSP acompanhou um caso de um vídeo que circulou nas redes sociais envolvendo um homem que andava na rua com uma faca na zona norte. Por volta do meio-dia, o pessoal do CPSP interceptou-o num edifício industrial da zona norte. Após interrogatório, o homem admitiu que se dirigiu a um ponto de distribuição para os praticantes de comércio paralelo e utilizou a respectiva faca para desembalar uma carga de mercadoria de comércio paralelo. Obtida a informação relevante, o CPSP notificou de imediato os SA através do mecanismo de comunicação existente para proceder ao seu seguimento. Após a recepção da notificação, os SA enviaram pessoal à unidade do edifício industrial para averiguação, tendo apreendido 28 quilos de barbatana de tubarão seca suspeitos de serem utilizados para actividades de comércio paralelo, toda a mercadoria sem documentos válidos de importação, num valor total de cerca de 80.000 patacas, tendo o responsável do local sido levado para mais investigação.

O responsável pela referida unidade no local e o indivíduo portador da faca são residentes de Macau. Os SA elaboraram já as acusações contra os indivíduos em questão nos termos da Lei do Comércio Externo, caso sejam condenados, podem ser punidos com a pena de multa até 100 mil patacas, sendo as mercadorias apreendidas, declaradas perdidas a favor da RAEM. O CPSP transferiu o indivíduo portador da faca para o Ministério Público, nos termos da disposição do Código Penal sobre “Falsificação praticada por funcionário”. Por outro lado, visto que a unidade envolvida não conseguiu apresentar nenhuma certidão de alvará de funcionamento, os SA notificaram a Direcção dos Serviços de Finanças para seguimento.

Os SA vão atender, estreitamente, à actividade de comércio paralelo e ajustar a estratégica de implementação, no sentido de combater o desenvolvimento da actividade ligada com o comércio paralelo. Ao mesmo tempo, o CPSP irá também reforçar a prevenção e monitorização de vários factores de risco para manter um bom ambiente de lei e ordem em Macau. Caso qualquer pessoa verifique o respectivo acto ilegal, pode apresentar denúncia através da hotline dos SA: 28965001, do Fax: 28965003 ou do correio electrónico destes Serviços: info@customs.gov.mo.