Os SA continuam a reprimir a actividade ligada com o comércio paralelo, através da detecção de casos de actividades ligadas com o comércio paralelo, acompanhamento e investigação aprofundada da rota de importação de mercadorias e carregadores e outras informações, monitorizando a origem das mercadorias, interrompendo a cadeia de abastecimento de carga das atividades de comércio paralelo. Os SA efectuaram, no dia 24 deste mês, uma inspecção rigorosa às mercadorias importadas por várias transportadoras no Porto Interior, tendo sido apreendidas mais de 16.000 mercadorias encobertas e declaradas falsamente, num valor estimado de cerca de 4,5 milhões de patacas, 7 pessoas envolvidas no caso foram investigadas e acusadas de acordo com a lei.

Por meio de alerta antecipado do sistema de gestão de risco, os SA posicionaram os alvos de investigação e planearam a interceptação através de combate à fonte. Há poucos dias, os SA inspeccionaram rigorosamente mercadorias importadas por 4 empresas de trading e por uma empresa de transporte no Porto Interior, e encontraram 16 000 mercadorias não declaradas nem licenciadas tais como medicamentos, suplementos de saúde, peles de animais, computadores usados e acessórios de informática, etc., no valor de cerca de 4,5 milhões de patacas. Após investigação, as peles de animais envolvidas no caso foram criadas artificialmente e não envolviam espécies de animais selvagens e plantas ameaçadas de extinção, acreditando-se que os itens acima mencionados tenham sido transportados para o continente por pessoas de comércio paralelo.

O caso em questão envolveu 7 indivíduos, 4 homens e 3 mulheres, com idades entre 29 a 48 anos, eram, respectivamente, residentes locais, do Interior da China e de Hong Kong, os SA elaboraram as acusações contra os mesmos nos termos da Lei do Comércio Externo, uma vez que sejam condenados, podem ser punidos com pena de multa até 100 000 patacas, sendo as mercadorias apreendidas, declaradas perdidas a favor da RAEM.

Os SA continuarão a usar vários métodos para prevenir e conter o tráfico ilegal por meio de investigações rigorosas na fonte, interceptando a cadeia logística e aprofundando a cooperação na aplicação da lei, de modo a prevenir e restringir as actividades de tráfico ilegal e interromper a entrada de mercadorias ocultas, não declaradas ou declaradas falsamente para Macau. Os SA apelam a que ao conduzir actividades de comércio exterior, devem declarar as mercadorias com veracidade, e não infrinjam a lei. Caso o cidadão verifique o respectivo acto ilegal, pode apresentar denúncia através da hotline dos SA: 28965001, do Fax: 28965003 ou do correio electrónico destes Serviços: info@customs.gov.mo.

O pessoal alfandegário inspecciona mercadorias importadas

Medicamentos e suplementos de saúde não declarados ou declarados falsamente

Produtos electrónicos usados e peles de animais não declarados ou declarados falsamente