Em 2 do corrente mês, o adjunto do Director-geral, Vong Vai Man, a adjunta do comandante-geral dos Serviços de Polícia Unitários, Lao Wan Seong, o subdirector da Polícia Judiciária, Chan Kin Hong, e o subdirector da DSFSM, Kwan Kai Veng e o Segundo comandante do CPSP, Leong Heng Hong participaram, em conjunto, no programa “Macau Fórum” para discutirem os temas de policiamento comunitário e reforço policial com recurso a tecnologia.

O adjunto do Director-geral, Vong Vai Man, referiu, que os SA têm vindo a implementar os três novos conceitos de execução do trabalho policial do Secretário para a Segurança “o policiamento activo”, “o policiamento comunitário” e “o policiamento de proximidade”. Para além de realizar activamente os trabalhos de aplicação da lei, visitaram a comunidade, por meio de realização de reuniões, palestras, atividades e estabelecimento de mecanismos de contacto para fortalecer a educação jurídica entre os cidadãos para aumentar a comunicação mútua, entender as demandas dos cidadãos, de modo a aumentar a confiança dos cidadãos nas alfândegas, aprofundar a relação de assistência mútua entre as duas partes e alcançar o objetivo de “Polícia e Cidadão, a Mesma Missão “.

A adjunta do Comandante-geral dos Serviços de Polícia Unitários, Lao Wan Seong, referiu que sob a liderança do Governo da RAEM, os Serviços de Polícia Unitários cooperam e promovem o plano geral de desenvolvimento da “cidade inteligente” e “cidade segura”, continuam a optimizar o sistema dos“Olhos no Céu” e promover trabalhos de “policiamento inteligentes”, com o conceito de “reforço policial com recurso a tecnologia”, aperfeiçoando as medidas de prevenção e controlo da segurança e a qualidade dos serviços policiais, de modo a assegurar a estabilidade permanente de Macau.

O Subdirector da Polícia Judiciária, Chan Kin Hong, disse que sob a epidemia, a lei e a ordem geral de Macau permanecem estáveis, os casos de drogas, jogos, furtos, ferimentos e incêndios criminosos diminuíram, mas os crimes na Internet foram aumentando. Em resposta à situação relevante, as autoridades policiais da China juntaram-se para reprimir e fortalecer o trabalho de promoção contra a infracção, combinado com a imprensa tradicional e online para organizar palestras diversificadas, a fim de melhorar a consciencialização do público sobre a prevenção do crime e o cumprimento da lei.

O Subdirector da DSFSM, Kwan Kai Veng, apontou que, em face do ambiente de segurança complicado e da crescente demanda por serviços público, é necessário implementar o conceito de reforço policial com recurso a tecnologia para melhorar as habilidades gerais e o nível de serviços das forças de segurança e dos departamentos.Confrontado com o advento da era dos megadados, o policiamento deve ser altamente integrado com megadados e computação em nuvem para melhorar a eficiência do trabalho.

O Segundo comandante do CPSP, Leong Heng Hong, revelou que o CPSP participou numa série de trabalhos de prevenção de epidemias do governo da RAEM este ano e, ao mesmo tempo, também aderiu aos seus trabalhos de prevenção e combate a diversos crimes. No âmbito do policiamento comunitário, o CPSP continua a organizar palestras de prevenção ao crime sobre vários temas na comunidade. Ao mesmo tempo, também realizou uma série de webinars  para promover informações antifurto e antifraude ao público em geral. Em resposta à recente situação de segurança pública, especialmente para casos de prevenção ao crime, como filmagem escondida e assédio sexual, os SA realizaram a publicidade de prevenção ao crime na comunidade e nas escolas para melhorar a consciência dos cidadãos sobre as capacidades de auto-prevenção e de resposta, além disso, por meio do mecanismo de comunicação polícia-escola e do mecanismo de ligação policial da indústria hoteleira, mantém contacto próximo com escolas e hotéis para troca de informações policiais.

Durante a ocorrência do programa, uns ouvintes manifestaram as opiniões sobre o combate à actividade ligada com o comércio paralelo, o adjunto do Director-geral, Vong Vai Man, respondeu que os SA usaram o sistema de gestão de risco para interceptar as importações ilegais na fonte, além disso, continuam a realizar operações de combate conjuntas com o CPSP, a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais, o Instituto para os Assuntos Municipais e a Direcção dos Serviços de Saúde. Entre Janeiro e Novembro deste ano, os SA efectuaram 39 operações contra actividades de comércio paralelo, das quais 27 foram operações conjuntas inter-regionais e interdepartamentais, tendo-se verificado um total de 137 casos ilegais, envolvendo 31 lojas, 4 unidades residenciais e 1 veículo, foram acusados 407 infractores e interceptados 190 mil itens de mercadorias, no valor total de 72 milhões de patacas. Ao mesmo tempo, os SA também continuam a trabalhar com o CPSP para realizar trabalhos de promoção e educação na comunidade, incluindo reuniões com agências de emprego financiadas pela China (Macau) para conduzir intercâmbios e discussões aprofundadas sobre a situação relevante, fortalecer a popularização da lei por meio da indústria para os trabalhadores não residentes, e estabelecer um mecanismo de comunicação com escolas e associações sobre actividades de comércio paralelo, fortalecer o trabalho de publicidade e educação para estudantes e residentes por meio de escolas e associações e usar as forças da comunidade para auxiliar a aplicação da lei.

Alguns ouvintes discutiram, no programa, a utilização da tecnologia no combate à imigração ilegal, Vong Vai Man referiu que os SA concluíram a montagem e colocaram em funcionamento o sistema de monitorização inteligente na área marítima em Junho deste ano, utilizando as câmaras de imagens térmicas infravermelhas remotas com varrimento dos 13 pontos de monitorização na costa da Península de Macau e nas ilhas para proceder à vigilância do mar a todo o tempo. Até 30 de Setembro, os SA encontraram 10 casos suspeitos de imigração ilegal por meio do sistema e interceptaram com sucesso 26 imigrantes ilegais, incluindo 6 assistentes (aliciadores).